Como substituir a unidade master dum stack

Configuração de stacking físico em comutadores

Como substituir a unidade master dum stack

Configuração de stacking físico em comutadores

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Stacking Físico

Conforme vai crescendo a nossa rede, é mais do que provável que a procura de densidade de portas vá aumentando e, com ela, a necessidade de adquirir novo equipamento hardware.

 

Os switches que adicionamos, se pertencem à mesma família dos já existentes e queremos que realizem ações idênticas, podemos instalar formando um stack com todos eles para que trabalhem como uma só unidade de maneira mais eficiente.

 

As vantagens são muitas, entre outras:

  • Gestão:uma IP (a do master) que serve para controlar a configuração de todo o stack
  • Redundância: a pilha continua a funcionar, mesmo que uma unidade ou ligação falhe
  • Preço: mais económico e flexível que um chassis (semelhante em capacidade e fiabilidade)

O tráfego interno do stack encontra-se separado do tráfego da rede. Assim, evita-se uma hipotética redução da capacidade dos switches pelo facto de estarem empilhados.

 

As tabelas de reenvío (Forwarding Database Tables) encontram-se distribuidas por todos os switches do stack. Desta forma, cada um deles pode gerir o tráfego local (quer dizer, não há necessidade de enviar os frames ao switch que tenha ficado como master).

 

 

 

Substituição da unidade MASTER

Suponhamos um stack operacional de três switches.

Para o cenário do exemplo, escolhemos três modelos diferentes da família DGS-1510:

 

  • DGS-1510-28XMP: identificado com o ID 1. Será o master do stack (prioridade 10)
  • DGS-1510-28X: identificado com o ID 2. Será o backup do master (prioridade 20)
  • DGS-1510-52XMP: identificado com o ID 3. Será um slave (prioridade 30)

 

Coloca-se agora uma situaão em que nos pedem para substituir a unidade 1 (DGS-1510-28XMP) por um modelo idêntico e conservar a mesma topología (que o novo switch seja o novo master como o seu antecessor). Noutras palavras, que tudo funcione como se nada tivesse mudado.

 

 

Passo 1 – Actuações no stack onde está o master antigo

 

Para que o processo seja efetivo, primeiro temos de verificar se no atual stack está activa a opção de preempt dentro da janela de configuração de stacking (e ativar caso contrário).

 

 

 

A seguir, guardar em local a configuração do referido stack.

Para isso, dirigimos-nos ao menú superior da nossa WEB UI:

 

Tools >> Configuration Restore & Backup >> Configuration Backup to HTTP

 

 

  

E guardamos o ficheiro da referida running-config na nossa máquina:

 

 

 

Passo 2 – Atualizações com o novo switch antes de ligar ao stack

 

Na nova unidade (de momento, isolada e desligada do stack), activamos a característica de stacking e assignamos o mesmo ID que o atual master (se queremos que se mantenha também o mesmo valor numérico identificativo).

 

Adicionalmente assignamos uma prioridade melhor que a prioridade do atual backup do master (recordamos que um valor numérico mais baixo resulta numa melhor prioridade em todas as séries de switches da D-Link salvo nas famílias DGS-3130 e DMS-3130 em que é a inversa).

Por exemplo, podemos assignar o mesmo valor do master atual que é 10.

 

 

Para que surtam efeito as mudanças, temos de reiniciar a unidade guardando previamente a configuração.

 

Uma vez feito o reboot e comprovado que a opção de stacking ficou habilitada com os valores que configuramos, continuamos carregando na sua startup-config o ficheiro que previamente  descarregamos do stack.

 

Tools >> Configuration Restore & Backup >> Configuration Restore from HTTP

 

 

 

 

Passo 3 – Substituição de unidades

 

Agora sim efetuamos a parte física.

Primeiro, desligamos o master antigo do stack.

A seguir ligamos o novo switch ao stack.

 

Esperamos uns instantes e veremos que a nova unidade se converteu no novo master do stack (aparece a letra H maiúscula no seu display) e que as outras duas unidades conservam os seus anteriores perfis (backup do master e slave, respetivamente).

 

 

 

Finalmente carregamos no seu running-config a configuração inicial do stack. 

 

Se o fazemos por CLI, é simplesmente copiar o ficheiro que temos armazenados na sua flash (startup-config) a sua running-config:

Switch#copy startup-config running-config

 

Se o fazemos pora WEB UI, é voltar a carregar o ficheiro de configuração que tinhamos guardado no seu running-config:

 

 

 

 

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